sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Irmão e Irmãs Brasileiros!

O mundo tem se assustado com um vírus que ameaça se espelhar por todo o planeta. As relações globalizadas da vida moderna trazem as novidades e as pragas, talvez seja mesmo o fim do mundo. Trata-se do ebola, um vírus, que, segundo matéria divulgada em Época.Globo.com em 13 de outubro, surgiu em 1976 em uma vila cujo nome deu o título ao agente. Quase quatro décadas depois, temos a maior epidemia da história. No Brasil, alguns casos suspeitos foram prontamente tratados e devido à gravidade da contaminação, só de falar em ebola, tomam-se medidas extremas e cuidadosas para evitar o contato com os pacientes. Ainda aqui, em terras tupiniquins, a disputa eleitoral tem se atracado de forma semelhante.

No dia 21/10/2014, Raquel Rolnik, publicou no caderno de opiniões do jornal Folha.uol.com.br, sua decisão em votar em Dilma Rousseff do PT. A moça foi tão hostilizada que tenho medo de estar próximo dela e as pessoas acharem que estou contaminado. Não pude publicar meu comentário porque não sou assinante do jornal. Aqui, neste meu blog nunca lido por ninguém, diria aos leitores da Folha que as pessoas têm o direito de votar em quem quiserem e expressar suas opiniões, isso não quer dizer que são “desinformadas”, “nordestinas” e muito menos moradoras de grotões. Tenho um amigo que após o pleito do próximo domingo contará com uma baixa de pelo menos trinta por cento do seu círculo de amizades, isso por ter declarado, no facebook, o candidato de sua preferência.

Ora, devíamos nos ater aos ganhos e perdas que o Brasil terá com a eleição de Aécio ou de Dilma e tão somente a isso. O eleitor pode sim declarar seu voto, mas sua decisão não pode ser motivo de contenda. Tenho certeza, que os brasileiros saberão escolher o melhor para o país e torço para que o vencedor conduza nossa política econômica da melhor forma. E caso meu candidato não vença, espero que a decisão da maioria supere a minha pretensão de achar que sabia o que era melhor para o país.

Não poderei terminar, sem antes dizer a você: Raquel Rolnik, embora tenho certeza que jamais vai ler este texto, que sou solidário ao seu direito de opinar e me sinto, da mesma forma, ofendido com todas as opiniões postadas após sua declaração. A você e a todos os eleitores brasileiros, não se sintam coagidos a expressar suas ideias e opiniões. Que o Brasil tenha o melhor presidente ou presidenta para os próximos quatro anos. Como um bom otimista, tenho certeza de que serão anos prósperos e de conquistas para todos nós, “irmãos e irmãs brasileiros”, e sem a interferência de qualquer vírus ou pragas.



http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/10/1535373-raquel-rolnik-voto-em-dilma-no-segundo-turno.shtml

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